quinta-feira, 19 de junho de 2014
Soneto
Formosa, qual pintor em tela fina
debuxar jamais pôde ou nunca ousara;
Formosa qual jamais desabrochara
Em primavera rosa purpurina
Formosa, qual se a própria mão divina
lhe imprimisse o contorno a forma rara
Formosa, qual no céu jamais brilhara
astro gentil, estrela peregrina!
Formosa qual se natureza e arte,
Dando as mãos em seus dons e seus lavores
jamais pode imitar no todo ou parte!
Mulher celeste, soma de primores!
Quem pode ver-te sem querer amar-te???
Quem pode amar-te sem morrer de amores???!!!
Maciel Monteiro
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